17 de abril de 2016

Comentários semanais: Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu #3


Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)

E agora, sem ademais atrasos, eu acho. Estamos na segunda edição dos comentários semanais de RE: Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu! Encaramos nesse episódio o final do primeiro pequeno arco do anime, bem como comentado na última postagem. E, no fim das contas, me agradou um tanto mais que o esperado, de certa forma. Algumas coisas me incomodaram e chamaram um pouco da minha atenção, mas chegarei a elas mais tarde. Por ora, vamos fazer um rápido apanhado do que aconteceu durante este episódio:


Ao fim da edição anterior, Satella (que no correr deste episódio apresenta-se como Emilia) aparece mais cedo na casa de itens e trocas do velho Rom. Ao mesmo tempo que temos nesse episódio a aparição igualmente antecipada da inimiga do primeiro arco. Aqui temos, portanto, o combate final deste, dando uma certa atenção para quase todos os personagens apresentados até então: Emilia inicia o confronto ao lado de Pack, mostrando uma sequência animada interessante que mostra uma usuária de magia e seu espírito contra uma aparente assassina. A diferença de estilos de combate nesta parte é bem interessante.



Vemos um pouco mais do velho Rom lutando, com aquela disparidade entre habilidades um tanto aparente novamente. E desta vez as ações de Felt foram, em cena, mais diminutas. Subaru entra no combate após isso, porém suas aparições me incomodam um tanto, ao mesmo tempo que me agradam. Até que, por fim, vemos a chegada de Reinhard mais uma vez em cena, tendo sido chamado por Felt para ajudar após ela fugir do combate. Daí, temos a sequência final que praticamente consiste em mostrar o nível de poder do cavaleiro de cabelos vermelhos - é uma bela sequência visual que termina finalmente com os laços de amizade de Subaru e Emilia se refazendo de certa forma, ao tempo que a antagonista consegue escapar. O episódio acaba com o cavaleiro tendo de levar Felt sob custódia, após perceber o item que ela tinha roubado – a insígnia -, o que já praticamente nos mostra o gancho para o próximo arco.



Sobre o episódio, algumas das minhas observações:


- Eu gostei bem mais de Subaru no episódio 3 que no 2. Neste aqui ele finalmente vestiu uma das camisas que ele ficava trocando nos episódios anteriores (quando eu mencionava entre sacar coisas em demasiado e bancar o idiota pro enredo andar no ritmo que o roteirista quer), e inesperadamente vestiu a mais engraçada. Com direito a quebras da quarta parede quando ele fala com o point of view da cena e reclamações quando os personagens usam falas que levantam flags clássicas em animações e jogos japoneses. Do lado contrário, eu sempre acho um tanto forçado as habilidades físicas de Subaru. Não que seja extremamente habilidoso, mas eu ainda julgo que ele consegue fazer demais contra uma inimiga que realiza os golpes que realiza. No fim das contas as balanças de habilidade pesam mais para cumprir o enredo do que para seguir uma verossimilhança no nível que me agrade.


- Eu gostaria que mais coisas fossem influenciadas pela volta no tempo de Subaru. Tanto que a parte mais interessante que toca neste escopo é quando ele sabe que Pack ainda pode ser invocado, dado que chegaram ambos mais cedo naquele local. Por exemplo, havia brechas justificáveis e que seriam  interessantes para Emilia chegar antes por ser avisada por Reinhard de que não deveria ir para lá, num efeito de psicologia reversa. Bem como seria interessante o cavaleiro de cabelos vermelhos estar andando por aquela área justamente devido ao estranho pedido de Subaru momentos atrás. Mesmo assim, certos fatos relativos a volta no tempo foram interessantes, como a questão de Subaru conhecer algumas táticas da oponente e ter noção das habilidades de Emilia, bem como saber a dor de uma morte por assassinato.

- As conversas informais no meio de batalhas de vida ou morte são algo que eu sempre achei interessantes. Eu tenho certeza que pra muita gente elas devem quebrar um tanto ou completamente o clima de tensão da luta, mas eu sempre achei elas curiosas e divertidas, algo que o Subaru acaba fazendo direito durante as cenas. Eu creio que um mangá (a versão animada é um pouco mais tensa) que tem combates de vida ou morte com falas muitas vezes um tanto informais demais também é FMA, apenas para um grau comparativo.

- O combate foi bem animado. Foi orgânico de maneira geral, criando um entretenimento que ocupou grande parte do episódio e não apenas preencheu o espaço do tempo de exibição. O elogio maior tem de ficar para a movimentação da nossa antagonista, que se apresenta como Elsa Granhiert, que tem toda a fluidez, agilidade e elasticidade que a personagem quer expressar. Já fica aqui, no entanto, uma ressalva de que eu bem que gostaria de um tanto mais de info e clareza de enredo; falando um pouco mais sobre Emilia e sua insígnia e para onde o anime agora deve caminhar, ou pelo menos o que aparenta fazer. Conhecer um pouco melhor da personagem e do mundo me deixariam mais imerso no anime.

Enfim, essas são minhas impressões semanais sobre nosso anime escolhido. Na próxima semana, novos comentários pontuais. Até lá...


Um grande abraço, e até a próxima!












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